Passadores - Trocadores de Marcha
 

Os primeiros sistemas de câmbios para bicicletas, nem sequer tinham trocadores ou passadores de marchas. Isso porque o primeiro sistema de troca, era feito de forma rudimentar e muito ineficaz. Na verdade, as primeiras bikes apenas possuíam a capacidade de levar nos cubos das rodas apenas dois pinhões, sendo um em cada lado. Então o ciclista era obrigado a descer da bicicleta, e trocar o lado da roda que possuía a relação necessária para aquele determinado segmento.

 

A empresa de peças para bike Campagnolo foi a primeira a desenvolver um sistema de troca de marchas manual, denominado de "Corsa". Mas esse sistema ainda assim era complexo, desconfortável e pouco eficaz, pois possuía no máximo 4 marchas e a troca era realizada manualmente na lateral do quadro da bike por meio de alavancas. Desta maneira, cada ciclista necessitava retirar uma das mãos do guidão para poder realizar a troca das marchas. Confira no final da página como funcionava esse sistema.

 

 

A Mundaça de Marcha nos Guidões
 

Com as mudanças de marchas sendo difíceis de serem utilizadas, e a adição de novas tecnologias para suprir a necessidade das novas modalidades que começaram a surgir, as alavancas de câmbio precisavam ser mais práticas.Por este motivo, as primeiras alavancas de câmbio com cabos que passavam por baixo do quadro começaram a ser desenvolvidas, mas ainda assim eram rudimentares, e como não possuíam a capacidade de serem indexadas, ou seja, realizar a troca exata de cada marcha, eram um pouco complicadas de serem assimiladas pelos ciclistas no início e precisavam ter um ponto exato de troca, para não correr o risco de enroscando.

 

O Aumento da Quantida de Marchas
 

Somente por volta dos anos 80 que com os passadores de marchas capazes de garantirem compatibilidade com os câmbios, que surgiram os sistemas de marchas maiores, além disso, as necessidades dos ciclistas em modalidades urbana e de estrada, que até então eram os responsáveis por grande fatia do mercado e de desenvolvimentos, começaram a serem ouvidas. Praticantes de Mountain bike necessitavam de diferentes sistemas, e os câmbios das bikes de estrada (speed), eram colocados no quadro, um pouco longe das mãos, o que para o mtb não era muito seguro de se ter em determinadas situações, e para realizar as subidas mais íngremes, eram necessários pinhões maiores para encarar as subidas.

 

Os diferentes modelos de Passadores de Marcha
 

Conforme as necessidades de cada modalidade, foram surgindo modelos de passadores de marcha, e devido à praticidade que cada uma precisava, os passadores foram sendo modificados e se adequando.

 

Como funcionam os passadores de marcha atualmente

 

Independente do fabricante, os passadores possuem similaridade e um determinado padrão em relação às trocas de marchas. Em sua maioria instalados junto ao guidão ou até mesmo instalados no quadros, os passadores de marchas seguem o padrão que no lado esquerdo, os comando são para as trocas de marchas no câmbio dianteiro, ou seja, realizam a passagem da corrente nas coroas junto ao pedivela. Na maioria das configuração dianteira, possuem 1 à 3 coroas, sendo que com apenas uma, não há a necessidade de passador, apenas com 2 ou 3 coroas, independente da quantidade de dentes em cada uma relação.

Já no lado esquerdo, os passadores de marchas comandam o acionamento do câmbio traseiro, permitindo as trocas, e aqui, a quantidade de pinhões e marchas podem variar muito dependendo da modalidade, e atualmente chegando a ter 12 velocidades, mas que não deve parar por ai, já que cada vez mais as relações estudadas para a alta performance aumentam, assim como a quantidade de dentes no pinhão maior.

 

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